Empresário do setor de arquitetura,  desing e iluminação, Adalberto Lopes também tem um passado de sucesso nos campos de futebol. O ex-jogador resume um pouco sua vida da seguinte maneira: "Se tive vidas melhores, não me recordo. Nasci em uma família maravilhosa, meus pais me deram 'berço' e uma infância muito feliz". Apaixonado pela esposa (Tita), pelos filhos (Brunno, Júnior e Natália) e pelas netas (Bruna Sofia e Amanda), ele não dispensa um domingo com a família toda em volta da mesa. "Eles são os meus amores". Hoje, Adalberto comanda a Studio Design junto com a família. Nesta entrevista, ele conta sobre as novidades do setor,  a época de jogador e sobre seu dia a dia. 

 
Voce já foi jogador de futebol em grandes clubes. Conte-nos um pouco sobre sua história nos gramados. 
Comecei a jogar no Corinthians Paulista aos 12 anos, incentivado pelo meu pai.  Aos 15 anos, vim para Vitória  e comecei na Desportiva Ferroviária. Fui para o Rio Branco. Aos 19 anos, sendo escolhido o melhor jogador do Campeonato Estadual de Profissionais do Estado, fui atuar pelo Vitória da Bahia,  em 1973, junto com Osni, Mário Sergio e cia ltda. Fizemos uma excursão, de uns 65 dias,  jogando na Techoslováquia, Polônia, Romênia, Grécia, Líbano, Egito, Tanzânia, Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Pretória, na África. Em 76, Fui contratado pelo Fluminense FC. A "Máquina" tinha Rivelino, Paulo César Caju, Carlos Alberto Torres, e fomos campeões cariocas no mesmo ano,  em cima do Vasco da Gama. Joguei pelo Fortaleza FC. Retornei ao Rio Branco em 78,  onde joguei até 82. Cursei duas faculdades:  Faesa e Educação Fisica na Ufes. Parei de jogar aos 29 anos, já querendo começar uma nova vida. Por quatro anos ainda trabalhei no futebol como preparador  físico,  junto com Wanderley Luxemburgo, quando fomos campeões, em 1983.  Dois anos depois,  já era treinador com estágios no Flamengo e no Corinthians e  fui campeão, comandando a equipe do Rio Branco, minha segunda casa.
Participei de um projeto fantástico com o Rio Branco e com Paulinho de Almeida no Campeonato Brasileiro em 86, em que nos classificamos em 10º lugar geral. Em 1987,  saí dos campos e fui ser vice-presidente da Federação de Futebol  do Estado. Fiquei poucos meses, não era minha praia. 
 
                                                                                           
Como foi a ideia de trabalhar com iluminação e design? Como surgiu a Studio Design ? 
A Studio Design foi um presente de Deus, inaugurada em 1998.  Tudo me empurrava, todas as minhas tentativas deram certo de primeira, e quando percebi, ela já estava funcionando. Foi precursora de projetos iluminotécnicos residenciais, comerciais, home theater, automação residencial, detentora de mais de 10 mil projetos ao longo desses anos, e com o slogan "Apresentando o Futuro". Hoje conto com a ajuda dos meu três filhos: Brunno, na  iluminação, Junior, no áudio e vídeo, e Natalia,  que toca o financeiro. A Studio Design está entre as melhores lojas do ES.
 
Cite uma peça, um design ou um produto que é destaque na loja hoje.
Sem dúvida hoje é a Central de Mídias: o produto Media Center organiza sua vida digital por completo. Funciona com uma biblioteca onde você pode colocar tudo: fotos, vídeos, filmes, música etc. É fantástico. Vale a pena conferir. 
 
Você gosta de tecnologia e inovações.  O que considera ter sido a melhor invenção? 
Eu acho que a melhor invenção foi a lâmpada incandescente. Com tanta tecnologia no mundo, ninguém nunca conseguiu superar o que Thomas Edison criou. Existem as fluosrecentes, mas com a qualidade e o valor pequeno da incandescente, ninguém conseguiu. É o maior cartel do mundo, apenas quatro empresas controlam a venda dessas lâmpadas. E compramos sem garantia nem nada, testamos na hora de levar para casa, mas se queima um dia depois, não temos direito a troca. Foi uma invenção como poucas. Às vezes, me pergunto: o que existe mais no mundo? E eu mesmo respondo: lâmpadas. Há mais lâmpadas que Coca-Cola.  
 
Como analisa o mercado da área de design no Estado?
O setor de arquitetura está aquecido no Espírito Santo.  São vários empreendimentos com a necessidade de design e iluminação. Acredito que a tendência é o setor continuar crescendo e trazendo novidades.  
 
Quem quiser mudar  um pouco a casa no final de ano, o que pode fazer?
Acho que vale a pena investir em projetores de led. Há painéis modernos, refletores para árvores de Natal e para usar no quarto. É fantástico como a iluminação com led pode mudar o ambiente deixando-o moderno, sem a necessidade de grandes transtornos dentro de casa. 
 
Um pouco sobre o seu dia a dia: quando não está às voltas com o trabalho, o que faz para relaxar ? 
Gosto de pedalar, uns 20 km.  Nessa hora, percebo mais o mundo e  consigo resolver muitos dos problemas do dia a dia.
 
E faz atividade física diariamente? Qual?
Jogo tênis três vezes por semana com a turma do Condomínio Bahamas. E todas as quintas-feiras acontece um jantar, preparado cada vez por um dos jogadores. 
 
Uma música?
Todas do John Legend.
 
Sabemos que gosta muito de viajar. Qual foi a viagem que mais gostou? E um lugar que ainda deseja conhecer?
Já viajei muito por causa do futebol, do trabalho e porque gosto também. Tenho um paínel com o mapa mundi, onde coloco um alfinete em cada lugar que já fui e mais um, a cada vez que  retornei. Mas as viagens com os meus filhos são sempre inesquecíveis. Uma que não esqueço foi quando fui para a Alemanha com meu filho. Passamos 17 dias juntos. Nesse tempo, conheci realmente o homem responsável que meu filho havia se tornado. Foi fantástico. Hoje, viajo três vezes ao ano com eles. E cada vez com um. Ainda quero conhecer a Noruega, a Croácia e outros cantos pelo mundo que ainda não fui. 
 
 Um refúgio?
Meu sítio no Parque das Hortências, em Domingos Martins. 
 
 
Um filme?
"O Carteiro e o Poeta".
  
Um restaurante?
Ah, vários! Mas em Vitória, gosto muito de ir ao Café Tabaco,  não é bem um restaurante, mas é um local agradável, com uma boa champagne,  boa culinária e  boa música. E quando quero comer uma moqueca, escolho o Pirão, o tempero lá é fantástico. 
 
Uma comida?
Carne de sol com aipim, do Recanto Baiano.
 
Deus?
Está presente em tudo o que fazemos. Quando somos bom filho, bom pai, bom marido… Não sou muito de frequentar missas, mas adoro ir à igreja quando ela está vazia, fazer uma oração sozinho e aproveitar um pouco aquele silêncio e paz. 
 
Família?
É tudo.  Meus melhores amigos nessa vida:  meus filhos, minhas netas, minha esposa e minhas noras. 
 
 
Uma frase que é seu lema de vida?
A gente não é o que pensa que é,  nem o que fala que é. A gente é o que faz.

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