27/01/12

 

A fofoca também tem seu lado positivo, segundo uma pesquisa da Universidade da California – Berkeley, recém-publicado no Journal of Personality and Social Psychology. 
Fofocar pode trazer alguns benefícios, como reduzir o stress, desencorajar comportamentos inadequados e prevenir abusos. A fofoca é boa  desde que o fofoqueiro esteja querendo evitar comportamentos inadequados e que possam ser prejudicias aos outros.
 
"A fofoca tem uma péssima reputação, mas estamos encontrando evidências de que esse comportamento tem um papel crucial na manutenção da ordem social", explica o co-autor do estudo e psicólogo social Robb Willer, autor também de vários outros trabalhos sobre sociedades e interação.
 
Além des aspectos sociológicos, Willer e seus colegas encontraram evidências de que a fofoca pode até ser terapêutica. Durante o estudo, os batimentos cardíacos dos participantes aumentavam quando eles viam alguém se comportando mal, mas o aumento era moderado se eles pudessem comentar esse comportamento pernicioso com outros.
 
"Divulgar informação sobre o comportamento reprovável que eles haviam testemunhado fazia as pessoas se sentirem melhor, amenizava a frustração provocada pelo comportamento que havia originado a fofoca', analisa Robb Willer.
 
A necessidade de avisar os outros sobre maus comportamentos era tão forte que os participantes de um dos experimentos, que envolvia um jogo de sacrificavam dinheiro para mandar mensagens pagas e impedir que alguns 'espertinhos' roubassem em um jogo. Da mesma forma, participantes do mesmo jogo que sabiam que qualquer dos observadores poderia mandar mensagems-fofoca alertando sobre qualquer trapaça se comportavam melhor.
 
De modo geral, os estudos sugerem que as pessoas não precisam se sentir mal sobre revelar comportamentos prejudicias dos outros, especialmente se isso de alguma forma evitar que alguém seja explorado.
 
"Não deveríamos nos sentir culpados por fofocar, sobretudo se isso impedir alguém de enganar ou explorar os outros", avisa o chefe do grupo que desenvolveu os estudos, psicólogo social Matthew Feinberg.

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