01/06/12

 

 
O Google lançou esta semana o projeto “World Wonders”, um percurso virtual em 132 lugares emblemáticos do mundo, que inclui a cidade de Ouro Preto (MG) e a região Amazônica, no Brasil, além do centro histórico do México e do Golfo da Califórnia.
 
A plataforma digital  permite que o usuário conheça os lugares mais remotos do mundo, passando por inúmeros postais impactantes, como as ruínas de Pompéia (Itália), os antigos templos de Kyoto e o monumento megalítico de Stonehenge (Reino Unido). Na América Latina, o “Google World Wonders”, ainda deverá ser ampliado.
 
A plataforma inclui vídeos e 1,1 mil imagens, feitas em 18 países. Para facilitar a visualização das ruínas arqueológicas e dos espaços naturais de diferentes continentes, as fotos também giram em 360 graus. Depois do lançamento, o desafio é ampliar o número de imagens e incorporar mais países, explicou o diretor do Google Cultural Institute, Steve Crossan, ao lado do diretor de engenharia do Google, Luc Vincent.
 
As imagens se apoiam em textos históricos, fornecidos pela Unesco e apresentados em seis idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, japonês e hebraico). Em algumas ocasiões, o projeto inclui modelos em 3D, como o caso do Palácio de Versalhes, na França.
 
 
Segundo o Google, a Europa está muito bem representada com imagens do porto de Bordeaux, da parte antiga de Lyon, as margens do Rio Sena, o delta do Rio Pó, o centro histórico de Nápoles, a cidade de Siena, o Templo de Hércules e a parte antiga de Berna, entre outras. No caso da Espanha, a plataforma apresenta um passeio virtual pela parte antiga de Toledo, Salamanca, Ávila, a catedral de Santiago de Compostela e a cidade de Cuenca.
 
Outros espaços de fora da Europa também ganham destaque, como o Memorial da Paz de Hiroshima e o castelo de Himeji-jo, ambos no Japão. Também é possível explorar o Golfo da Califórnia e a mítica rota 66 nos EUA, além do distrito histórico de Québec (Canadá), o parque nacional de Kakadu (Austrália), “a cidade branca” de Tel Aviv e Jerusalém. De acordo com seus responsáveis, um dos grandes objetivos da iniciativa é “democratizar a cultura”, ou seja, levá-la para todos os cantos do mundo e colaborar com a educação.
 
Para captar as imagens, os organizadores do projeto contaram com diferentes veículos, que variavam de acordo com a complexidade de acesso a cada local. Já a tecnologia usada nas gravações consistia no uso de um cilindro com oito lentes laterais e outra superior, assim como a do Street View – utilizada pelo “andarilho virtual”.
 
Neste caso, os responsáveis não usaram somente carros para transportar o dispositivo, mas também bicicletas, trens, motos de neve (na Suíça) e inclusive lanchas, no caso da região Amazônica. Além da Unesco, o projeto também contou com apoio do World Monuments Fund e da Getty Images.rojeto do Google permite fazer passeio virtual em pontos turísticos
 
 
 
 

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