NÃO dá para não ler. É presente de Natal certeiro! Saiu um livro delicioso com 31 cartas trocadas entre Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda – “Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda: Correspondência”, da Companhia das Letras, organizado pelo professor de Literatura Brasileira na Universidade de Princeton, Pedro Meira Monteiro. A intensa conversa por escrito aconteceu entre 1922 e 1944, registrando trechos como esse, datado de maio de 1924: “Querido Mário, o Rio continua cada vez menos Rio com a chegada do inverno. Menos mulher portanto”, escreveu Sérgio.

 
 
NÃO dá para não ler II. Houve um período em que as diferenças entre os amigos se tornaram mais evidentes, crescendo junto com a admiração de Mário pelo embasamento crítico de Sérgio. Em 1926, Sérgio inicia um bilhete assim: “Recebi sua carta de ontem e achei besta”. A resposta de Mário foi: “Por Deus que não dei a entender coisíssima nenhuma! Com amigos nunca dou a entender, falo franco e rijo, te juro. Se feri rasgue o bilhete”. Certeza de outras tantas histórias deliciosas.
 
 
 
 
LETÍCIA Finamore e Giovana Zorzanelli estão em Paris curtindo um prêmio recebido pela dupla. Elas retornam à Ilha sexta-feira.
 
 
A MOSTRA “4 x Design”, que reúne joias de Carla Buaiz, Geisiane Zorzanelli, Juliana Dadalto e Paola Trindade, foi lançada em nossa Festa da Primavera, em setembro passado, e agora parte para uma itinerância. Amanhã será inaugurada na Duett, na Aleixo Neto, com coquetel às 17h.
 
 
O MAQUIADOR da Lancôme, Marcone Milanez, está na Ilha de hoje a sexta-feira, promovendo workshop de automaquiagem no espaço de Isabel Gonçalves. Entre as novidades que ele apresenta está um rímel que promete “cílios de estrela”, com bastante volume.
 
 
O AMIGO Markos Resende promove de hoje a sábado, em seu Cais do Oriente, no Rio de Janeiro, a Semana de Trufas, com pratos elaborados pelo chef Olivier Cozan. Entre as delícias, salada de queijo de cabra com mel trufado e raviole de vitela com trio de champignons trufados.
 
 
 
 
E TOCA A VIDA!
 
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Maurício Prates
Maurício Prates nasceu em Cachoeiro de Itapemirim e a comunicação em sua vida começou muito cedo. Aos 11 anos, em 1954, produziu o seu primeiro jornal. Um jornalzinho que falava da escola, dos estabelecimentos de ensino professor Alfredo Herkenhoff. Foi até a papelaria Vieira e pesquisou com Geraldino Poubel o preço da publicação e em seguida percorreu o comércio para vender anúncios e cobrir a despesa do seu primeiro jornal. Não ganhou nada. Só mesmo experiência. No mês seguinte a história mudou e além de publicar o segundo número do jornal, ainda sobrou dinheiro para comprar um sapato novo, ir ao cinema e tomar, de uma só vez, três sorvetes na " Polar", a mais tradicional sorveteria da cidade. E não parou mais. E de lá para cá, deu no que deu! Maurício é bacharel em direito, mas nunca exerceu advocacia. É jornalista e radialista com registros no ministério do trabalho. Tudo guardado em sua carteira de trabalho. Uma única carteira, assinada somente por empresas do grupo João Santos. Sua magistral universidade de vida. O primeiro contrato de trabalho foi na fábrica de cimento, como auxiliar administrativo; depois foi para o Jornal Arauto - que circula desde de 1976 sob sua direção -. em 1978 foi contratado pela Nassau Editora Radio e TV e montou A Tribuna fm Cachoeiro. Em 1982 veio para Vitória dirigir a rede A Tribuna onde ficou até 1998, quando fez um acordo com A Tribuna, fechou o seu contrato de trabalho e lançou a sua coluna diária em A Tribuna, no dia 08 de outubro de 1998. "O grupo João Santos é, e sempre será uma extensão na minha vida, não somente profissional, mas principalmente pela formação de minha vida", diz Maurício Prates para quem quer ouvir.

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