19/05/13

O diretor geral do Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo (Detran-ES), Carlos Lopes, que  assumiu o cargo há dois meses,  fala sobre seus desafios no cargo  e o que faz e gosta no dia a dia. Confira. 

 
Qual é o seu maior desafio à frente do Detran?
O maior desafio, e meu objetivo, é manter sempre o Detran|ES em sintonia com os anseios da sociedade capixaba, sobretudo no que diz respeito à educação no trânsito, modernização e transparência na gestão, contribuindo para tornar o nosso trânsito cada vez mais seguro.
 
 
Sua administração tem quase dois meses. O que foi feito nesse período que já possa comemorar os resultados?
O Detran|ES, seguindo a gestão orientada pelo governador Renato Casagrande, tem desenvolvido importantes campanhas e ações voltadas para educação de trânsito e modernizado constantemente os processos de atendimento. Temos avanços importantes, como por exemplo a adequação do Espírito Santo à resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) no uso das placas refletivas, ampliação do programa CNH Social, que terá nova seleção em breve, além de novas ferramentas tecnológicas e avanços em políticas de educação no trânsito.
 
 
A violência no trânsito é uma das grandes preocupações dos cidadãos. Como o senhor vê o quadro atual de punição – ou falta de – aos motoristas que dirigem embriagados?
Como professor, acredito que o melhor caminho é sempre a educação e a prevenção. No entanto, a solução para aqueles que insistem em adotar uma conduta de risco no trânsito, é a aplicação efetiva da legislação.
 
 
No Twitter, no dia 25 de dezembro, o senhor comentou que, em caso de embriaguez no trânsito, defende a cassação da CNH por pelo menos 5 anos. Essa punição é uma meta pela qual o senhor pretende lutar?
Esse é o meu ponto de vista enquanto cidadão, todavia, essa é uma questão que depende de legislação federal.
 
 
Como sua graduação ( e Mestrado) em Ciências Sociais e o fato de ser professor da Ufes influencia no seu trabalho à frente do Detran?
Acredito que a graduação em Ciências Sociais me permite pensar o trânsito de forma mais humanizada, onde as pessoas ocupam o foco principal do  nosso olhar.
 
 
O senhor continua dando aulas? Como divide seu tempo?
Compartilhar experiências no ambiente acadêmico é um aprendizado enriquecedor. Infelizmente, em decorrência da dedicação às atividades no Detran, não estou mais em sala de aula, mas não deixo de estudar. Gosto muito de ler e buscar novos conhecimentos e atualizações.
 
Consegue tempo para praticar atividades físicas?
Gosto de uma boa caminhada, como também de uma bom passeio de bicicleta com amigos.
 
Como fã de livros e filmes, quais as dicas que dá entre os clássicos e os lançamentos?
Minha leitura é mais voltada para a área acadêmica, e entre os clássicos, não posso deixar de sugerir “O Príncipe”, de Maquiavel, “Casa-grande e Senzala”, de Gilberto Freyre, “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda, “A política como vocação”, de Max Weber, “Reiventando o governo”, de David Osborne e Ted Gaebler, obras de Noberto Bobbio e Robert Dahl, dentre outros. Entre os mais recentes, uma boa leitura são os livros do Laurentino Gomes, “1808” e “1822”.
 
 
Gosta também de música? Qual?
De maneira geral, gosto muito de MPB, principalmente Elis Regina.
 
 
 Qual foi sua viagem inesquecível e qual lugar ainda pretende conhecer?
Todas as viagens são memoráveis, um local que eu gosto de retornar é Búzios. Tenho planos de, em breve, conhecer a França.
 
Prefere mar ou montanha?
Os dois. No verão não dá para dispensar uma ida à praia, e para o inverno, o destino certo são as montanhas.
 
  Uma comida?
As preferidas são, sem dúvida, as preparadas pela minha mãe!
 
Uma frase que resuma sua vida ou que seja um lema?
“Eu sou mil possíveis em mim, mas não posso me resignar a querer apenas um deles”, Roger Bastide.
 
 
 

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