19/05/14

 
A exposição “Di Cavalcanti: de Flores e Amores”, aberta na semana passada,  no Palácio Anchieta, apresenta 20 pinturas a óleo e também vídeos, fotos e documentos que retratam a vida do pintor. A mostra tem curadoria de Denise Mattar e consultoria de Elisabeth Di Cavalcanti, e apresenta obras que fazem parte do acervo de diversos colecionadores e museus, como Roberto Marinho, Sérgio Fadel e Museu de Arte Moderna de São Paulo. A exposição segue até o dia 20 de julho e a entrada é gratuita.
 
Sobre Di Cavalcanti
 
O pintor nasceu no dia 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro. Era filho de Rosália e Frederico Augusto de Albuquerque Mello, ambos descendentes dos Cavalcanti do estado da Paraíba. Desde cedo adotou seu nome artístico, sonoro e eficiente, quase uma logomarca, originário do apelido Didi.
Também “adaptou” seu nome de família para o imponente Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Mello, que aparece registrado em quase todas as suas referências biográficas. Di Cavalcanti é um dos mais importantes e conhecidos artistas modernistas do Brasil.
Desenhista, caricaturista, jornalista, homem das letras e pintor, Di Cavalcanti dizia que pintava o que via, mas o que pintava era filtrado e reordenado por sua imaginação. Ele captava a essência das flores a sua personalidade, por meio de suas obras. Aguçando todos os sentidos, o artista foi o mais próximo do povo e da realidade brasileira. Seus sambas, morros e favelas são verdadeiros e “reais”, tendo de fato o cheiro, a cor e o gosto do Brasil.

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