Impedimento

 

A novela do vai-não-vai do processo de impeachment da presidente Dilma. Perguntamos a representantes da bancada capixaba se são contra ou a favor.

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“Só o povo elege e só ele tira. O povo pode mudar o que está acontecendo, é supremo. Apoio toda iniciativa de cunho popular”, disse o senador Magno Malta.

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Para o deputado federal Givaldo Vieira, não existem fundamentos legais para que a Presidente perca o mandato. “Há uma tentativa de golpe sendo traçada pela oposição. Isso é um ataque à democracia”, afirmou.

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O deputado federal Lelo Coimbra diz que a situação da crise econômica, política e ética vem atingindo duramente a capacidade de governança. “Se persistir o agravamento, somado às questões em análise no TCU e TSE, estaremos diante de um processo de absoluta imponderabilidade”, ressalta.

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Para o deputado Max Filho, há um conjunto de fatores para a abertura do processo: pedaladas fiscais, falência do Estado e operação Lava Jato. “É importante apurar a responsabilidade da Presidente, porque ela era presidente do Conselho de Administração da Petrobras”, frisou.

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A senadora Rose de Freitas é a favor, desde que tenha embasamento jurídico e segurança constitucional. “Não sou a favor do impeachment como golpe de estado. É fundamental ter parâmetros constitucionais que regem a democracia”, disse-nos.

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O deputado Marcus Vicente é a favor. “Porque o Brasil precisa retomar o crescimento econômico e a credibilidade internacional”, justifica.

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O deputado Helder Salomão é contra. “Não há justificativa que possa fundamentar o impeachment”, alegou.

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“Se existirem provas jurídicas e irrefutáveis da responsabilidade da Presidente nos episódios de corrupção, sou favorável. O que até este momento não ocorreu. Defendo um grande pacto de coalizão para que o nosso País saia da crise”, disse-nos o deputado Sergio Vidigal.

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“Eu e o Partido Solidariedade estamos engajados na luta pelo impeachment. O Brasil está quebrado e precisamos, com urgência, arrancar o poder das mãos da Presidente”, disse-nos o deputado Carlos Manato.

 

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Maurício Prates
Maurício Prates nasceu em Cachoeiro de Itapemirim e a comunicação em sua vida começou muito cedo. Aos 11 anos, em 1954, produziu o seu primeiro jornal. Um jornalzinho que falava da escola, dos estabelecimentos de ensino professor Alfredo Herkenhoff. Foi até a papelaria Vieira e pesquisou com Geraldino Poubel o preço da publicação e em seguida percorreu o comércio para vender anúncios e cobrir a despesa do seu primeiro jornal. Não ganhou nada. Só mesmo experiência. No mês seguinte a história mudou e além de publicar o segundo número do jornal, ainda sobrou dinheiro para comprar um sapato novo, ir ao cinema e tomar, de uma só vez, três sorvetes na " Polar", a mais tradicional sorveteria da cidade. E não parou mais. E de lá para cá, deu no que deu! Maurício é bacharel em direito, mas nunca exerceu advocacia. É jornalista e radialista com registros no ministério do trabalho. Tudo guardado em sua carteira de trabalho. Uma única carteira, assinada somente por empresas do grupo João Santos. Sua magistral universidade de vida. O primeiro contrato de trabalho foi na fábrica de cimento, como auxiliar administrativo; depois foi para o Jornal Arauto - que circula desde de 1976 sob sua direção -. em 1978 foi contratado pela Nassau Editora Radio e TV e montou A Tribuna fm Cachoeiro. Em 1982 veio para Vitória dirigir a rede A Tribuna onde ficou até 1998, quando fez um acordo com A Tribuna, fechou o seu contrato de trabalho e lançou a sua coluna diária em A Tribuna, no dia 08 de outubro de 1998. "O grupo João Santos é, e sempre será uma extensão na minha vida, não somente profissional, mas principalmente pela formação de minha vida", diz Maurício Prates para quem quer ouvir.

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