Impedimento
A novela do vai-não-vai do processo de impeachment da presidente Dilma. Perguntamos a representantes da bancada capixaba se são contra ou a favor.
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“Só o povo elege e só ele tira. O povo pode mudar o que está acontecendo, é supremo. Apoio toda iniciativa de cunho popular”, disse o senador Magno Malta.
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Para o deputado federal Givaldo Vieira, não existem fundamentos legais para que a Presidente perca o mandato. “Há uma tentativa de golpe sendo traçada pela oposição. Isso é um ataque à democracia”, afirmou.
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O deputado federal Lelo Coimbra diz que a situação da crise econômica, política e ética vem atingindo duramente a capacidade de governança. “Se persistir o agravamento, somado às questões em análise no TCU e TSE, estaremos diante de um processo de absoluta imponderabilidade”, ressalta.
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Para o deputado Max Filho, há um conjunto de fatores para a abertura do processo: pedaladas fiscais, falência do Estado e operação Lava Jato. “É importante apurar a responsabilidade da Presidente, porque ela era presidente do Conselho de Administração da Petrobras”, frisou.
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A senadora Rose de Freitas é a favor, desde que tenha embasamento jurídico e segurança constitucional. “Não sou a favor do impeachment como golpe de estado. É fundamental ter parâmetros constitucionais que regem a democracia”, disse-nos.
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O deputado Marcus Vicente é a favor. “Porque o Brasil precisa retomar o crescimento econômico e a credibilidade internacional”, justifica.
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O deputado Helder Salomão é contra. “Não há justificativa que possa fundamentar o impeachment”, alegou.
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“Se existirem provas jurídicas e irrefutáveis da responsabilidade da Presidente nos episódios de corrupção, sou favorável. O que até este momento não ocorreu. Defendo um grande pacto de coalizão para que o nosso País saia da crise”, disse-nos o deputado Sergio Vidigal.
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“Eu e o Partido Solidariedade estamos engajados na luta pelo impeachment. O Brasil está quebrado e precisamos, com urgência, arrancar o poder das mãos da Presidente”, disse-nos o deputado Carlos Manato.