15/04/15

.
As vendas mundiais de música digital igualaram pela primeira vez as vendas físicas em 2014, estimuladas pelo sucesso dos serviços de streaming, anunciou a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
A entidade, com sede em Londres, considera o avanço do streaming uma boa notícia para a indústria musical, que no entanto registrou queda de 0,4% nas vendas no ano passado, a US$ 14,965 bilhões. Pela primeira vez na história, o faturamento da música gravada procede por igual das vendas digitais (46%) e das vendas físicas (46%)", afirma a IFPI. O restante corresponde aos direitos de radiodifusão, de publicidade ou do cinema, entre outros.
 
As assinaturas de serviços de streaming – que permitem ouvir música de forma ilimitada – continuam sendo uma parte relativamente pequena da indústria, mas o faturamento aumentou 39% em 2014, a US$ 1,57 bilhão, segundo a IFPI. De acordo com a entidade, 41 milhões de pessoas pagam por este tipo de serviço, como o Spotify ou o Deezer.
 
Para comprovar o boom do mercado, o rapper e produtor de hip-hop Jay Z acaba de lançar uma plataforma de música em streaming, o Tidal, que conta com o apoio de estrelas como Madonna e a dupla Daft Punk, mas provoca polêmica por cobrar mais caro que a concorrência em troca da promessa de conteúdo exclusivo e arquivos de melhor qualidade.
 
A IFPI tenta conseguir que páginas como o YouTube paguem direitos autorais, assim como os serviços de streaming. O estatuto de provedor de serviços de internet do YouTube, que pertence ao Google, permite uma isenção no pagamento de direitos autorais.
Um problema para a indústria musical, já que metade dos internautas que escutaram canções nos últimos seis meses fizeram isto em páginas como YouTube e Dailymotion.
 
 
Fonte: g1

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here