Recomendo. É uma viagem com glamour e turbulências. “Enquanto Houver Champanhe, Há Esperança” é a biografia de Zózimo Barrozo do Amaral, batizada com a frase célebre cunhada pelo colunista. Entre 1969 e 1997, ele desnudou a sociedade brasileira com texto espirituoso em sua coluna diária no Jornal do Brasil e, depois, em O Globo. E semana passada recebi um exemplar, presenteado pelo amigo Luis Carlos Vieira. Valeu, Luis!

Zózimo foi bem além dos registros sociais, já que oferecia um noticiário misturado com economia, política e esporte, num estilo elegante e sem qualquer cerimônia. E, claro, ganhou muitos amigos e desafetos, chegando a ser preso duas vezes durante o regime militar. E este capítulo da história tem pitadas de humor, como outros casos bem postos na obra pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos.

O saboroso livro aborda a trajetória do colunista desde sua infância, no bairro carioca do Jardim Botânico, passando por seu começo de carreira quase acidental no jornalismo, até conquistar uma coluna assinada no Jornal do Brasil, aos 27 anos. Ao mesmo tempo em que retratava as festas mais badaladas do Rio, Zózimo enfrentava seus altos e baixos. Teve muitos amores, turbulência familiar e delicadas questões de saúde. Mas até o final, em 1997, foi um apaixonado pela vida – porque, como gostava de dizer, “enquanto houver champanhe, há esperança”.

BELO presente!
(Divulgação)

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