Ela estava na relação de exigências de Bon Jovi para o camarim de seu show no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, dia 19 de setembro último. Havia inclusive uma recomendação direta da produção do cantor: “Precisa ser Fiji”. No site da água Fiji, o preço de um pacote com 12 garrafas de 1,5 litro custa US$ 50,00 (R$ 160,00). A “grife” foi fundada em 1996 e logo virou símbolo de status, prometendo benefícios como aumentar o tônus muscular e melhorar a aparência física. Muito chique essa história, mas provar é que são elas.
A água vem da ilha do Pacífico de mesmo nome, a 2.575 km de distância do continente mais próximo. Na descrição do produto, consta que os ventos equatoriais purificam as nuvens que iniciam a jornada da água em um dos últimos ecossistemas virgens do mundo. “À medida que a chuva tropical cai sobre uma floresta intocada, a água é filtrada através de camadas de rocha vulcânica, reunindo minerais naturais e eletrólitos”. E para fechar: o plástico da garrafa não é derivado do petróleo, mas sim da pele de águas-vivas congeladas.
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