Vai a Paris?

Entre 1978 e 2013, a artista plástica tunisiana Leïla Menchari mexeu com os parisienses e turistas, deixando-os surpresos diante de muitas vitrines que criava para a grife Hermès, com cenários desde as tendas berberes (aquelas marroquinas, no meio do deserto) ao trono de um marajá. Ela provocava uma hipnose coletiva de parar a luxuosa Rue du Faubourg Saint-Honoré, misturando bolsas e lenços da grife com objetos que não estavam à venda, sonhando com onde a seda e o couro seriam protagonistas.

Para homenageá-la, a grife está com a exposição “Hermès à pneu-d’aile – Les mondes de Leïla Menchari”, com oito vitrines reconstituídas nas galerias do Grand Palais, na Cidade Luz, até 3 de dezembro. “A Hermès não seria Hermès sem Leïla”, afirma o CEO da grife de luxo, Axel Dumas, no texto de apresentação da mostra. No total, ela criou 150 vitrines, contadas no livro “Leïla Menchari, la Reine Mage”, com 360 páginas e 147 ilustrações, escrito por Michèle Gazier e encontrado por 30,53 euros (R$ 117,20), inclusive no Brasil.

VITRINE Hermès Inverno 2008, de Leïla Menchari
(Divulgação)26

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