03/11/11
 
Crianças que entram em contato com variadas bactérias ficam menos dispostas a desenvolver doenças alérgicas posteriormente. A conclusão é de pesquisa realizada pela Universidade de Copenhagen.
 
No estudo, 400 crianças que tinham diferentes bactérias apresentaram menos riscos de desenvolver doenças alérgicas posteriormente. Já as que apresentaram menos bactérias intestinais tinham aumentado o risco de desenvolver patologias alérgicas.
 
Na opinião de Hans Bisgaard, autor do estudo, a importância do parto normal para o bebê vem dessa necessidade em ter contato com bactérias. “Se a criança nasce por via vaginal, ela encontra a primeira bactéria a partir do reto da mãe, já por cesariana, o recém-nascido tem pouco contato com bactérias. Este é um dos motivos do porque muitas crianças nascidas por cesariana desenvolvem alergias”, explica.
 
No útero e durante os primeiros seis meses de vida, as defesas imunológicas da mãe protegem a criança. Portanto, as bactérias da flora dos recém-nascidos ficam afetadas por qualquer antibiótico que a mãe tome.
 
De acordo com Bisgaard, o que importa é que a criança encontre com um grande número de bactérias diferentes no início da vida, quando o sistema imunológico está em desenvolvimento e "aprendizagem ", pois o tempo que a criança é imunologicamente imatura e pode ser influenciada por bactérias é breve, e termina poucos meses após o nascimento.
 
Os pesquisadores reuniram os dados de um material exclusivo composto de 411 crianças cujas mães têm asma. As mães e bebês foram acompanhados, entrevistados e testados continuamente.

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