07/02/12
Cada região produtora de vinhos possui sua peculiaridade no modo de preparo da bebida. Algumas, com o passar do tempo, criaram um nicho de vinho diferente, como os comuns, utilizados em degustações no dia a dia, ou o goumert , aplicado somente na gastronomia. Essa espécie de vinho é muito utilizada após refeições e principalmente com harmonizações de doces, frutas secas e queijos. "Sua produção se baseia na forte concentração do açúcar e alto teor alcoólico, porém com variedades de diferentes de todos os tipos e gostos para satisfazer a necessidade de acompanhar uma sobremesa', explica o presidente da Confraria de Bacco, Cícero Moro.
O principal produtor deste modelo de vinho é o mais conhecido como vinho do Porto em Portugal ( região do Douro ). O Vinho do Porto é demarcado e reconhecido mundialmente como produto de origem da região do Douro, assim como a Champagne é chamada quando produzido na França ( na cidade de Reims ).
Os principais vinhos degustativos produzidos nessa região são:
– Ruby: Vinho que fica pouco tempo em contato com a madeira, conservando assim suas características iniciais. Apresentem coloração mais escura, daí o o termo “rubí”.
– Tawny: Aqui o vinho envelhece de 2 a 3 anos em madeira Esse tempo de contato garante ao Tawny maior oxidação, gerando caraterísticas de vinhos mais envelhecidos. O mundo dos Portos vai além de Tawny e Rubi. Existem as categorias especias, que são a nobreza do Porto.
– LBV: LBV é a sigla e Late Bottled Vintage. São Portos feitos de uma só colheita (ao contrário dos comuns) que seja muito boa. O vinho, antes de ser engarrafado, permanece de 4 a 6 anos em balseiros de madeira, adquirindo complexidade.
– Vintage: Aqui está éden dos Vinhos do Porto. Assim como o LBV, o Vintage é produzido com uvas de uma só colheita. E também é produzido por longos anos até ser engarrafado.
– Branco: O Vinho do Porto branco é feito exclusivamente a partir de uvas da qual envelhecem em grandes balseiros de madeira de carvalho (20 mil e mais litros). Tipicamente vinhos do Porto brancos são vinhos jovens e frutados (não menosprezando as reservas) e é o único que se categoriza quanto à sua doçura.
Segundo Cícero, estes vinhos acompanham praticamente todas as sobremesas, porém há as principais harmonizações clássicas e magníficas para cada modelo. " Ruby e Vintage harmonizam-se com queijos fortes, principalmente os de cabras.Tawnies combina com amêndoas, nozes, doces a base de ovos ou após o café. Branco: Frutas em geral e biscoito com mel. E o LBV pede um equilíbrio, o figo fresco ou chocolates amargos são excelentes para acompanhar a maciez deste vinho", conta ele.
