04/03/12

Casada, mãe de uma menina de 3 anos,  Juliana Dadalto, quando não está criando, tem uma rotina simples e caseira. Ela não curte badalações e adora estar perto da família. Graduada na Ufes, no curso de Arquitetura e Urbanismo, Juliana  representou a Faculdade em Oficina Internacional de Urbanismo na França e também foi selecionada para estudar na Universidade de Milão, na Itália. Apaixonada por design, ela largou o emprego na área de Novos Negócios Imobiliários e decidiu montar a própria marca de joias, sua paixão desde a infância. Entre 2009 e 2010 estudou em Belo Horizonte com os melhores consultores na área de design de jóias e, com ajuda deles, começou a estruturar a Florrih, sua marca de joias que tem uma proposta diferenciada de personalização. Nesta entrevista ela fala sobre seu trabalho e o que gosta no dia a dia. 
 
Qual foi sua primeira criação?
Quando eu tinha uns 16 anos fiz um maxicolar composto de bonequinhos de mãos dadas confeccionado com palitos de fósforo e linha; representava a diversidade dos povos do mundo e a fragilidade da harmonia entre eles…
 
 
Como surgiu o interesse em criar joias?
Adoro design, que é o desenho criativo, aplicado a qualquer tipo de objeto. A joalheria me dá liberdade de criação e autonomia. Além disso, a joia é um produto com venda garantida.
 
 
Em breve você abrirá o Ateliê Florrih na Enseada do Suá. Conte-nos um pouquinho sobre esse espaço.
Pois é. Com o aumento da demanda acima do esperado, a abertura do meu ateliê ao público se atrasou… Estamos preparando um espaço aconchegante e sofisticado ao mesmo tempo, com cara de sala de casa, dentro do conceito de atendimento da Florrih, onde o cliente se sinta à vontade para experimentar as joias sem compromisso, tomar um prosecco ou um café, conversar amenidades e queira voltar sempre.
 
 
Qual a tendência de joias no momento? Algumas pedras e materiais em alta?
Acho que o conceito de tendência não combina com joalheria… Um objeto de desejo feito com materiais tão nobres e resistentes pode até ter design mais clássico ou mais ousado, mas o ideal é que esteja sempre na moda, pois a joia não é descartável. O que vejo de novo é que o Ouro Rosa conquistou seu lugar, permanentemente.
 
Costuma criar coleções também por temporada?
Crio incessantemente e intuitivamente, quando não estou criando joias sob encomenda, e gosto de produzir pequenas coleções aleatoriamente, enquanto aprendo sobre o mercado e sobre o que eu posso oferecer como designer e empresária. Por enquanto, só sei que a Florrih é uma grife de joias para recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos.
 
 
Conte-nos sobre suas novas criações.
Penso em revisitar cada coleção criada, deixando o tempo construir novas idéias a partir das joias lançadas. Estou preparando uma coleção para o Dia das Mães, com joias idênticas em dois ou três tamanhos, para mães e filhas usarem tudo igualzinho. Também estou preparando uma linha para noivas e noivos, e novas joias temáticas para o Soeta Restaurante e para o Aroso Paço Hotel.
 
 
Um pouco sobre o seu dia a dia…
 
 
O que faz para relaxar?
Fico quietinha curtindo a família, na praia ou na montanha. Também adoro e preciso ficar sozinha!
 
 
Faz atividade física?
Procuro me exercitar e alongar todos os dias. Amo correr e nadar, o que me ajuda a meditar, harmonizar, limpar a mente, resolver todos os problemas, criar…
 
 
Uma música?
Hum… Prefiro músicas com mais de 10 anos, que conquistaram seu lugar na história. Pode ser de qualquer nacionalidade, sertanejo, samba, rock, mpb…
 
Uma viagem inesquecível e um lugar que ainda deseja conhecer?
Sempre viajei muito e conheço vários países, mas a França me encanta por inteiro. Fui quatro vezes e iria mais quatro, sem piscar. Quero viajar por todos os lugares que ainda não conheço. Meu esposo vai todo ano à China, a trabalho, por isso acredito que este será meu próximo destino.
 
 
Um refúgio?
Meu lar, minha família.
 
Um livro?
No momento, os infantis. Rsrs.
 
Uma comida?
Todas, de todos os lugares, de todas as culturas.
 
Um joia?
O solitário, em Ouro Branco e Diamantes, é eterno. Toda mulher tem que ter um!
 
Um designer de joias que admira?
São tantos… Me identifico muito com as criações do Fause Haten e das grifes Guilherme Duque e Antonio Bernardo.
 
 
Qual o seu lema de vida?
Sou blindada e gosto de estar cercada de pessoas felizes, saudáveis e bem sucedidas, por isso ajudo todos que circulam por minha vida. Se a presença pesar, me distancio.

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